02. OLÁ
CAPÍTULO DOIS
❛ olá ❜
Não esqueçam de comentar, por favor.
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[Metas: 20 comentários e 20 curtidas para o próximo capítulo]
POV JOSIE
CHEGAMOS AO MYSTIC GRILL, logo em seguida chega um carro branco conversível exagerado. Estaciona a uns três carros de distância do nosso carro. Noto quatro pessoas da nossa idade no carro, do rádio está tocando um som alto. Faz parecer que eles estão se divertindo. Havia um rapaz de pele preta, seu cabelo era um black power, sua altura era menor do que do amigo ao lado dele. Um rapaz branco, com o cabelo preto e uma expressão meio cansada no rosto, ele tinha por volta de um e oitenta de altura. A menina que estava de braços dados com esse cara tinha um cabelo castanho longo, um sorriso doce, suas roupas não parecia ser para um bar, por fim, uma ruiva. Ela estava com os cabelos soltos, uma jaqueta de couro por cima de uma camisa preta colada e sua calça também preta, valorizava muito seu corpo.
Eu me perdi um pouco em seu rosto, seus lábios que estavam com um batom marrom e seus olhos, que se encontrou com os meus. Eu não ousei desviar meus olhos dela, não consegui perder o contato visual com aquela garota, até o momento que senti minha irmã me chamar, ela já estava mais a frente na porta do estabelecimento, me apressei para alcança-la.
POV HOPE
— Cara, Hope. Nunca vi ninguém te olhar tão forte como aquela menina olhou. — disse Davina olhando para mim.
— Eu notei o mesmo, vi como ela olhou, estava te analisando. — disse Landon passando a mão na cintura de Davina e indo em direção da porta.
— Eu aposto que ela ficaria fácil com você hoje. — MG falou em seguida, dando uma corridinha para alcançar nossos amigos na porta do local.
Eu estava petrificada, ouvi tudo que eles disseram, mas não consegui ouvi nada além da minha respiração. Qualquer som estava do lado de fora, como um eco. Quando finalmente voltei a raciocinar, fui em direção dos meus amigos na porta de entrada.
Hoje eu não era Hope Andrea Mikaelson, era somente Andrea. Sem pessoas falando que seus pais trabalham na empresa da minha família.
Ao entrar no local pude ver uma luz amarela, que funcionava ao favor de deixar tudo mais confortável. Eram bancos e mesas pretas, um balcão ao canto, com copos pendurados para estarem à amostra para os clientes e no canto do bar, um pequeno palco no lado oposto a porta de entrada. A banda da noite já estava tocando. O ritmo era de um pop, com mistura de reggae e todos ao redor estavam balançando de um lado para o outro, eu não conhecia as músicas, mas não eram ruins.
Aproximei-me do bar, eu nunca fui muito de beber e tinha recentemente feito vinte e um anos, mas mesmo assim não ia atrás de bebida alcoólica, hoje queria só pedir uma batida de morango sem álcool.
Quando encostei a costas no balcão do bar, enquanto esperada meu pedido, virei-me de frente e de longe encontrei aquela mesma garota. Eu a encarei, assim como ela fez comigo. Lá fora ela não desviou o olhar e aqui dentro eu também não poderia, eu nunca fiquei com mulheres, nunca me interessei e não sei se isso que estou sentindo agora é interesse desse tipo, mas quero, quero fica encarando até ela se aproximar e me fazer decidir se eu realmente queria ou não beija-la.
POV JOSIE
Minha irmã vendo que eu estava olhando fixamente para aquela garota disse. — Josie, ou você vai lá agora ou eu vou te chutar até chegar lá. Essa encarada que vocês estão dando está deixando o clima tenso já. — minha irmã diz isso do meu lado, eu sabia que ela estava falando só para mim e com a banda tocando no palco, ninguém mais ouviria nada do que ela estava falando, mas mesmo assim fiquei envergonhada de estar encarando.
A ruiva estava lá parada, ela se virou para o bar e pegou uma bebida, provavelmente a que ela estava esperando. Virou e me olhou mais uma vez, saiu de perto do balcão. Provavelmente indo falar com os amigos.
Eu não sei exatamente o que fazer, mas vou me aproximar. Fui em direção onde ela estava. No momento que sai de perto da Lizzie já me arrependi, eu poderia dar meia volta e abrir mão dessa ideia insana de falar com uma desconhecida.
Eu cheguei mais perto e fiquei bem próxima dela, ela não se afastou, nem deixou de me olhar. Quando cheguei perto demais, podia ver de perto seus detalhes. Desisti dessa ideia e fui saindo de perto dela. Mas antes de me afastar, a mão dela agarrou meu braço, eu me virei para ela só para ouvir sua voz.
— Olá, vai fugir?
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